Sabem quando algum filme acaba na boca de todo mundo e você, a única que ainda não assistiu, sai correndo a procura do tal filme? Foi assim que o conheci. Foi assim que me apaixonei. Foi assim que pela primeira vez tive a melhor sensação que alguém poderia ter. Foi assim que pela primeira vez, me senti infinita.
Infinito. É a unica forma que consigo arrumar para explicar sobre esse filme. Tanto o filme quanto o livro são apaixonantes. Meu erro foi assisti-lo primeiro e só depois lê-lo, por que acho que eu eu não dei tanta "atenção" para o livro quanto eu daria se não tivesse visto o filme. E acho que sou assim com todos que assisto antes de ler.
O livro/filme conta a história de Charlie, um garoto de 15 anos completamente ingênuo que vê o mundo de uma forma completamente diferente dos outros.
Não sei explicar o porque, mas me identifiquei com ele desde o começo. Na história, Charlie tem que enfrentar tantas coisas ao mesmo tempo que quase consegui sentir suas dores. Tais como o suicídio de seu melhor amigo, sua própria doença mental, seu primeiro amor e a luta para conseguir encontrar seu lugar no mundo.
Acho que me identifiquei com ele pelo fato dele, às vezes, se importar muito mais com as pessoas a seu redor do que com si próprio. E talvez tenha sido a forma sincera e pura que fez com que eu me apaixonasse tanto assim.
Ao decorrer do livro ele acaba conhecendo novos amigos. Acaba tendo novas experiencias. Novos sentimentos. Novos desafios. Uma vida nova! Era tanta novidade que até eu fiquei com vontade de participar de tudo aquilo.
O livro é feito por cartas que Charlie escreve. O problema é que não conseguimos saber para quem ele escreve. O remetente é sempre o mesmo, "Querido amigo". Por meio das tais cartas, ele narra seu dia-a-dia e as coisas que vai aprendendo conforme o tempo se passa. É como ele mesmo diz, "Eu acho que escrevo da mesma forma que falo".
O que eu mais gostei da história é a forma como ela é abordada. A autora conseguiu falar sobre assuntos sérios como a violência doméstica, a gravidez na adolescência, drogas, o homossexualismo, a depressão, o suicídio, a dificuldade de se encontrar no mundo, e vários outros problemas, de uma forma "adolescente". De uma forma que os jovens conseguem entender e se identificar. De um jeito que chega a ser puro, porém real.
Quando o filme acabou e a ultima página do livro foi lida, eu me senti completamente diferente. Como se o livro houvesse me mudado. Eu me emocionei, chorei, fiquei com raiva, tive medo, tive orgulho. E entendi o real significado da palavra "infinito".

"A gente aceita o amor que acha que merece".
Amo está frase do livro. Comecei a lê-lo, mas parei antes da metade. Me senti confusa em relação a mim e a ele. Já o filme, não compreendi no começo, mas me apaixonei no final. Também me identifico demais com o Charlie, não sei como explicar, mas me senti conectada a ele.
ResponderExcluirBeijos,
posrealidade.blogspot.com
O Charlie tem uma forma de fazer com que nos conectemos a ele, né?! haha Acho que é pela sinceridade com que ele lida o mundo. Mas não para de ler não. Quando você terminar, essa confusão vai se tornar uma certeza (:
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